Esta foi a primeira audiência de um processo iniciado em junho, quando o cantor e Fernando Fakri Assis, o Sorocaba, da dupla Fernando & Sorocaba, também sócio nas empresas que administram a carreira de Luan Santana (LS Music e LAS), resolveram unilateralmente romper o contrato com Anderson Ricardo, sem qualquer contrapartida financeira. A decisão pegou de surpresa Anderson, mesmo ele tendo comunicado no final de 2012 que pretendia vender sua parte no negócio, só não o fazendo antes a pedido do próprio Luan, para que esperasse a gravação de seu mais recente DVD, em Itu, no interior paulista.
Anderson Ricardo – que descobriu Luan Santana há seis anos, quando ele ainda era conhecido como “Gurizinho”, em Campo Grande, onde o músico morava – nutria esperanças de que o impasse se resolvesse em Londrina.
Anderson Ricardo, vale lembrar, foi responsável pela construção da imagem de Luan Santana, como o ídolo jovem que tomou o Brasil de forma avassaladora a partir de 2008 – ou seja, um ano depois de o empresário tomar as rédeas da carreira do músico. Entre as atribuições de Anderson sempre estiveram desde escolha de repertório, contratação de equipes , administração de agenda de shows, relações com contratantes e com a mídia, a forma como se dão os contatos com fã-clubes e outros detalhes da trajetória de Luan. Por suas mãos passou também a concepção geral dos cinco CDs, três DVDs e clipes gravados pelo cantor.
Embora apenas nos últimos meses essas questões tenham vindo à tona, os conflitos de interesses vêm de mais tempo. De quando Amarildo Santana, pai de Luan, começou a fazer exigências absurdas, mesmo com o crescimento do sucesso do artista. Não faltaram inclusive insinuações de que Luan pararia de cantar definitivamente caso não fossem atendidas as imposições paternas.
Enquanto o impasse judicial não se resolve, Anderson Ricardo permanece como sócio e empresário do cantor Luan Santana. O contrato tem vigência até 2018.
Fonte - Movimento Country
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